Antes de tudo, um forte abraço, em amor à História e à Verdade...

domingo, 3 de abril de 2011

EUA: MORTES E TORTURAS DE CIVIS NO AFEGANISTÃO

Que vergonha!!!

Quem são os verdadeiros culpados destas GUERRAS ESTÚPIDAS?
Até quando teremos que conviver com esse "nível" de conduta por parte dos EUA e aliados?
Quando os EUA sairão do Afeganistão? Aliás, vocês sabem por que invadiram e AINDA ocupam o Afeganistão?
Já não bastam as milhares de mortes e torturas de civis inocentes em nome dessa tal "demo-cracia"?

Basta de GUERRAS IMPERIALISTAS!
Fora EUA do Afeganistão!!!


Revista alemã revela como EUA "ajudam" os civis no Afeganistão

Os crimes, todos cometidos depois da posse de Obama na Casa Branca, estão documentados nas fotos publicadas pela “Der Spiegel” do último dia 23.

A revista anunciou que tem ainda 4 mil fotos e vídeos em que soldados dos EUA posam com as vítimas assassinadas e mutiladas.

O Pentágono, depois de acobertar os crimes,
pediu desculpas pelas “fotos horríveis”

 
Gul Mudin era um rapaz de 15 anos, que morava em La Mohammed Kalay, um povoado de seu país, o Afeganistão.

Na manhã de 15 de janeiro de 2010, Gul Mudin estava trabalhando no campo quando chegaram os soldados norte-americanos. Em La Mohammed Kalay havia apenas camponeses desarmados – tentando, apesar de tudo, viver em seu próprio país.

Dois soldados aproximaram-se do jovem Gul, que estava sozinho numa plantação. Um deles o chamou em pashtu, a língua local. Os soldados viram que Gul estava desarmado (“não carregava nas mãos nem mesmo uma pá”, disse depois um deles).

Em seguida, “fizeram como se o rapaz tivesse jogado uma granada neles e, depois, acabaram com ele”, descreveu ao pai, como se estivesse contando algo rotineiro, um dos membros do pelotão, o soldado Adam Winfield,pela rede Facebook.

Gul foi metralhado seguidamente pelos soldados Jeremy Morlock e Andrew Holmes. Depois, posaram com o cadáver para várias fotos, segurando a cabeça, como se fosse um animal abatido numa caçada. Um deles decepou um dedo de Gul e o guardou, como souvenir.


O relato do assassinato de Gul Mudin, e outros, assim como as fotos, foi publicado pela revista alemã “Der Spiegel” no último dia 23. Mas é apenas parte do material em posse da revista: há mais quatro mil fotos e vídeos em que os soldados dos EUA são retratados – por eles mesmos – em plena ação humanitária no Afeganistão...

Todos os crimes aconteceram depois de Obama intensificar as ações no Afeganistão, com mais tropas, armadas até os dentes, para submeter o país, naturalmente, com o intuito de democratizá-lo, ensinar direitos humanos e prestar ajuda humanitária aos afegãos.

No dia 22 de fevereiro de 2010, os soldados assassinaram, nas mesmas condições de Gul Mudin, outro jovem, Marach Agha, de 22 anos.
 Em dois de maio foi um sacerdote, o mulá Allah Dad, que teve o infortúnio de cruzar com esses representantes da democracia norte-americana. E não se sabe quantos mais tiveram o mesmo fim.

Relata a “Der Spiegel” que “a OTAN, sob a chefia do exército dos Estados Unidos”, assim como o governo, inclusive a secretária Hillary Clinton, já sabiam do que acontecera e fizeram o possível para esconder.

Qual o motivo dessas atrocidades?

Os soldados estavam, segundo disse um deles, “divertindo-se”. Ou, disse um oficial dos EUA, “matando o tédio”.

 Na última edição da revista “Rolling Stones”, em que novas fotos foram publicadas, relata-se que planejavam distribuir doces para as crianças afegãs e, em seguida, metralhá-las.

Um militar norte-americano declarou que “as tropas não gostam dos afegãos”.

Mas quem está no lugar errado não é o povo afegão,
que está sendo assassinado na sua própria terra.

Até o aparecimento das fotos na “Der Spiegel”, ninguém fora punido. Após a publicação, um soldado – que confessara os crimes há três meses - foi condenado e o Pentágono pediu desculpas “pelas fotos horríveis sobre os alegados crimes”.

Portanto, supõe-se, a próxima providência do Pentágono será proibir os soldados de tirar fotos horríveis...

É inútil reduzir esses crimes bárbaros a atividades de uma dúzia de soldados – número dos que foram processados até agora.

My Lay também não era um ato isolado de um pelotão, mas, como ficou evidente depois, a própria política americana para o Vietnã, segundo o depoimento, no Congresso dos EUA, do próprio diretor da CIA, a respeito da “Operação Fênix”.

Como os soldados norte-americanos no Afeganistão chegaram a esse ponto, tão sem limites?

Mas como podem ter limites se a ação para a qual foram enviados não tem limites, do bombardeio e invasão de um país que está do outro lado do mundo até a tortura, a um campo de concentração, como o de Guantánamo, e à morte em massa de afegãos?

Porque, na verdade, a política dos EUA é a prisão, tortura e assassinato de qualquer um que seja “suspeito” de não se submeter – o que significa, praticamente, qualquer afegão.

Por que um pelotão de soldados teria limites 
se
 seus chefes não tem?

Resta, agora, a Comissão de Direitos Humanos da ONU, certamente com o apoio do Brasil, escolher um “relator especial” para os crimes dos EUA.

C.L.
Jornal Hora do Povo
http://www.horadopovo.com.br/

"Ajuda humanitária" é guerra imperialista pelo butim da Líbia










"Ajuda humanitária" é guerra imperialista pelo butim da Líbia

Hugo R C Souza

No dia 19 de março a coligação de forças imperialistas composta pelo USA, França, Grã-Bretanha, Itália e Canadá atacou a Líbia.

Depois um período de grandes ensaios que escondiam as negociações entre as potências imperialistas sobre o quinhão de cada um no butim da Líbia, encenou-se na ONU, o grande balcão de negócios do imperialismo, a votação pela intervenção militar.

 A França, primeiro Estado a reconhecer a "oposição" a Kadafi como governo líbio, lançou o primeiro ataque.

 De passagem pelo Brasil, Obama falava de paz, democracia, igualdade entre grandes e pequenos para uma plateia de bajuladores, enquanto ordenava a suas tropas que desencadeassem também seus bombardeios.
É a maior operação militar conjunta das potências transatlânticas e de nações gerenciadas por seus títeres desde as invasões do Iraque e do Afeganistão.

Os covardes bombardeios massivos sobre o território líbio são parte de suas manobras na tentativa de cavalgar as justas rebeliões dos últimos meses no norte da África e no Oriente Médio contra a opressão, a corrupção e a precarização generalizada das condições de vida e por uma democracia popular no chamado mundo árabe.

O fato dessas rebeliões carecerem de uma direção revolucionária consequente tem sido aproveitado por forças manejadas pela batuta do USA e da União Europeia que, servindo-se das velhas concertações, frustram seus objetivos, conduzindo o processo para mera reestruturação dos velhos Estados desses países. Tal é o caso da Tunísia e do Egito, como noticiamos na edição 75 de AND.

O primeiro míssil da operação "Odisséia no Horizonte" — nome com o qual a coalização imperialista batizou a invasão da Líbia, e que soa como continuação da operação "Tempestade no Deserto", a da invasão do Iraque, que acaba de completar oito anos foi disparado por um avião de guerra da França.

Este primeiro ataque às forças de Muammar Kadafi, numa ofensiva abre-alas, contou com 20 caças Rafale e abrangeu uma área de 15 mil quilômetros quadrados em torno de Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia e a maior da parte leste do país, onde estão instalados os maiores interesses petrolíferos imperialistas na Líbia.

Os primeiros bombardeios mataram mais de 40 pessoas, entre homens e mulheres, velhos e crianças, além de destruir a sede do governo em Trípoli.

 No dia 24 de março, um bairro residencial do leste de Trípoli foi atingido, deixando grande destruição e um número não divulgado de mortos e feridos. Outros ataques atingiram equipes de resgate que socorriam as vítimas de bombardeios anteriores. Cidades distantes de Trípoli também relataram ter sofrido bombardeios que provocaram importantes danos em alvos militares e civis. As próprias agências do monopólio internacional da comunicação noticiam que é incessante o barulho das sirenes de ambulâncias em Trípoli.

Veículo militar bombardeado por avião de guerra francês


Afeganistão/ mortes - Artigo publicado em 09 de Março de 2011 - Atualizado em 09 de Março de 2011

2010 foi o ano de mais mortes de civis no Afeganistão




Na capital afegã, Cabul, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta quarta-feira um relatório afirmando que 2010 foi o ano em que houve mais mortos de civis no Afeganistão desde o início da intervenção estrangeira, há nove anos.

De acordo com o levantamento da ONU, dos 2.777 civis que perderam a vida no ano passado no Afeganistão, 16% foram mortos pelas forças internacionais e afegãs.

 A ONU não conseguiu, por outro lado, identificar os autores da morte violenta de 9% das vítimas.

Os erros repetidos da OTAN, como a morte de nove crianças num ataque aéreo no início do mês na província de Kunar, embaraçam o governo americano e têm como efeito uma multiplicação das manifestações contra os ocupantes estrangeiros, principalmente os Estados Unidos. Mas o que a ONU alerta com este relatório é que, a poucos meses do início da retirada das tropas internacionais - que deve estar concluída até 2014 -, as forças afegãs vão assumir a segurança do Afeganistão com uma insurreição islâmica fortalecida.

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